Já ouviu falar em Information Overload? É um termo criado para designar a sobrecarga de informação, quando temos tanta informação que fica difícil compreender e tomar decisões.
Vivemos a chamada Era da Informação, são muitos dados disponíveis por aí e acabamos perdendo o foco com tanta oferta puxando pela nossa atenção. Distrair-se é muito fácil, virou um comportamento super normal. Quer ver? Quantas vezes você (ou alguém da sua família) já assistiu TV e com o celular na mão, navegou e ainda escreveu para alguém no Whatsapp? Eu já me peguei fazendo isso algumas (talvez muitas) vezes. E o excesso de dados é maior ainda no ambiente digital.
Muita informação pode deixar a pessoa desorientada, cansada e até mesmo desmotivada. Tudo porque ao nos deparamos com uma enxurrada de dados, ficamos perdidos e achamos que nunca vamos aprender e executar tanta coisa! Se você puder delegar e contratar especialistas para fazerem por você, tá tudo certo, mas se você for executar tudo, aí ferrou!
E já viu quanta coisa tem por aí que parece super legal, e que queremos nos inteirar de cada uma delas!? Por exemplo, se você trabalha com marketing digital ou tem um site pro seu negócio, já ouviu falar que precisa usar storytelling, fazer copywriting, mandar emails pra sua lista, anunciar no Facebook, Google, Instagram, escrever conteúdos, gravar vídeos, tirar fotos profissionais, fazer o curso tal porque é a nova sensação do momento e por aí vai.
Então, qual é a solução para conseguir lidar com tanta informação? Eu vejo a solução em duas abordagens:
Ponto de vista pessoal
Do meu ponto de vista pessoal, o que costumo fazer é descobrir um pouco, de forma superficial sobre todas as coisas que me interessam ou que me parecem úteis para então, escolher algumas que combinam mais comigo para me aprofundar. Uso valor pessoal e emocional para essas escolhas, pois embora alguns assuntos estejam em alta e sendo muito recomendados nem tudo se encaixa com a minha personalidade. Já comecei alguns cursos e não os terminei, simplesmente porque percebi que não era “a minha cara” não combinava com meu estilo. E como o tempo é escasso, precisamos filtrar o que nos acrescenta e o que apenas consome tempo. Dica, faça a si mesma essas perguntas: esse assunto é confortável e leve para mim? Ele me acrescenta algo? Consigo usar essa informação para alguma coisa?
Ponto de vista empreendedor
Agora, partindo do ponto de vista empreendedor, eu sugiro que seja priorizado o que for mais condizente com o seu negócio. Tendo como ponto de partida a sua marca, os valores e as crenças da sua empresa, vale analisar quais são as estratégias e assuntos que mais se adequam a ela. Se sua empresa tem como valores principais tecnologia e modernidade, faz todo sentido ela ter uma presença marcante digital e usar as tendências mais atuais para se comunicar com o público. Então, é legal estudar tendências tecnológicas, programas, aplicativos etc..
É importante levar em conta também o perfil do seu cliente. Se você tem clientes mais conectados na web e os atende virtualmente, usando ferramentas como Zoom ou Skype, vale a pena ter um site com texto bem escrito usando um copywriting, listando seus serviços e até mesmo enviar alguns emails para manter relacionamento. Mas se você atende apenas presencialmente, talvez seu público não esteja na internet… mas pode vir a estar um dia.
E eu diria que também podemos usar um pouquinho da nossa sensibilidade, como disse antes na abordagem do ponto de vista pessoal, porque afinal a nossa empresa é uma parte de nós. Unindo valores de negócio e pessoais, conseguimos equilibrar interesses.
E você, o que acha? Deixe seu comentário contando como organiza seu filtro de informações e prioridades!
Boa abordagem no artigo!
Parabéns